Caminheiros da Gardunha, a caminhar desde 1997 por diferentes percursos mas sempre com o mesmo sentido - o interesse pela Natureza e a defesa da Serra da Gardunha.                 

Apresentação do livro "Geomorfologia da Gardunha"




Teve ontem lugar no Salão Nobre da Junta de Freguesia de São Vicente da Beira, a apresentação do livro "GeoMorfologia da Gardunha - Figuras & Formas Graníticas da Serra da Gardunha", da autoria do nosso estimado amigo António José da Conceição, popularmente conhecido como "Tó Sabino", membro de longa data do GEGA - Grupo de Estudos e Defesa do Património Cultural e Natural da Gardunha.

O livro compila a recolha fotográfica que o autor fez das curiosas e invulgares formas graníticas existentes no maciço central da Serra da Gardunha, formas essas que são moldadas não apenas pelas forças erosivas mas também pela luz e pela imaginação. As páginas deste livro são também um desafio ao leitor para percorrer os trilhos da Gardunha, na busca dos locais fotografados.




A apresentação teve o condão de reunir Luís Correia e Paulo Fernandes, presidentes das Câmaras de Castelo Branco e do Fundão, respectivamente, numa mesa que contou ainda com Vítor Louro e Pedro Serra, presidentes das Juntas de Freguesia de São Vicente da Beira e Louriçal, para além de Celeste Gomes, da Universidade de Coimbra. 

A conjugação de esforços à volta desta obra prova que, longe de ser um obstáculo geográfico à aproximação das gentes, a Gardunha pode ser pelo contrário o foco de uma cooperação alargada que englobe municípios, freguesias e movimentos associativos na valorização das suas diversas vertentes patrimoniais. Esse é o caminho a seguir.

A obra pode ser adquirida contactando o GEGA (clicar aqui), colectividade para a qual revertem todas as receitas das vendas e que merece um sentido louvor pelo excelente trabalho que tem desenvolvido ao longo dos últimos anos.

Um passeio até à Penha

Depois de na semana passada termos visitado novamente a Sra da Gardunha, no último Domingo fomos até outro local emblemático da Serra da Gardunha: a Penha. O percurso, num total de 7km ida e volta a partir da Casa do Guarda de Alcongosta, permitiu-nos apreciar a paisagem que confirma as palavras de Orlando Ribeiro que apontou a Gardunha como fronteira entre o Norte montanhoso e o Sul de planícies.

A Penha, com as ruínas que contribuem para a sua aura de mistério, foi em tempos local de culto à Senhora da Penha, substituindo provavelmente um outro santuário onde, em tempos mais recuados, os moradores do castro que ali terá existido adoravam deuses cujo nome se perdeu no tempo. 


Junto ao trilho, uma figura parece vigiar atentamente quem passa


Para lá da linha de carvalhos, vislumbra-se o alto do Cavalinho


A Penha vista do caminho aberto durante a década de 1960 mas cujos trabalhos foram interrompidos antes que fosse rasgada a encosta rochosa. Ainda bem que assim foi.

Na Rota das Faias, em Manteigas


No passado Domingo fomos até à Rota das Faias de Manteigas (PR13MTG), um percurso que, nesta altura do ano, oferece um cenário que parece ter sido retirado de um conto de fadas. As encostas que cercam a vila de Manteigas estão repletas de árvores caducifólias (castanheiros, carvalhos, faias, ...) que no Outono pintam a paisagem com amarelos, dourados e castanhos.

O percurso realizado esticou um pouco o PR13, num total de pouco mais de 10km.


Embora a ameaça do mau tempo tenha levado a muitas desistências, São Pedro acabou por ser simpático para o grupo de corajosos que decidiu ainda assim fazer a caminhada e esta acabou por ser uma jornada bastante animada e com várias surpresas. No final, para recuperar forças, nada melhor que um almoço em que o prato principal foi a especialidade local das feijocas. No final o sentimento era comum a todos: valeu a pena!

Aqui ficam algumas das inúmeras fotos tiradas pelos participantes ao longo do percurso:

Saindo de Manteigas.


Prestes a iniciar a subida que nos levaria ao posto de vigia e à capela de São Lourenço, um santo com a particularidade de segurar... uma grelha. Como noutras paragens, também a imagem deste santo teimou em ser ela a escolher o local onde hoje se ergue a capela, desaparecendo do local onde a população inicialmente lhe prestou culto para aparecer sistematicamente onde hoje se encontra.


O Sr José, pastor de profissão e já um velho conhecido de muitos do grupo, recebe sempre os caminheiros com simpatia, apesar de algumas situações menos agradáveis de que nos deu conta.


O último repouso antes de dar os primeiros passos à sombra das faias. 


Sob as faias, o cenário era este.


Contrastes e escalas.


Junto ao posto de vigia fizemos uma pausa para retemperar forças e onde se partilharam alguns petiscos que bem souberam. A dada altura o som dos chocalhos anunciou a chegada de um rebanho que foi precedido por 4 guardas de meter respeito. Dois deles decidiram vir confraternizar connosco e, com ar pedinchão, provar também um pouco da merenda.


Terminada a partilha de comida, umas festas também não souberam nada mal.


Foto de parte do grupo com o Sr. Tó Querido, o pastor que guardava o rebanho e uma figura bem conhecida destas paragens e de cujo discurso ágil e espirituoso ficámos fãs. Já agora, a título de curiosidade, ele foi um dos vários pastores que Jorge Pelicano entrevistou no excelente documentário "Ainda há pastores?" (ver aqui).


De volta ao caminho, com o nevoeiro a acompanhar-nos, rumo à Cruz das Jogadas


A partir da Cruz das Jogadas, avista-se todo o vale até Manteigas.

Retrato (quase) completo do grupo. No final, todos faziam a mesma pergunta: Quando é a próxima?


Fotografias tiradas por: 
Pedro Brito, Nuno Baptista e António Simões

A Gardunha engalanou-se como o exige o Outono

No último fim-de-semana, como não podia deixar de ser, realizámos a habitual caminhada de Domingo. Desta vez, tivemos o prazer da companhia de um amigo recém-chegado da Eslováquia, que se juntou a nós com o propósito de conhecer melhor a região. Decidimos presenteá-lo com a magnífica visão da Cova da Beira a partir da Pedra d'Hera (esta num estado, infelizmente, menos digno), percorrendo o extenso souto do monte de São Brás, devidamente engalanado como o exige o Outono.

Aqui ficam dois registos dessa caminhada, pela lente sempre atenta da Mafalda. 



No próximo Domingo dia 23, como já foi dito aqui, iremos até à Serra da Estrela para percorrer a Rota das Faias, em Manteigas. A concentração, para quem vai do Fundão, está marcada para as 7h30 no Largo da Sra da Conceição. O ponto de encontro em Manteigas será junto ao restaurante "Santa Luzia", pelas 8h30.

Fotos por Mafalda Salvado, sócia nº 356

Na XIV edição da Mostra de Artes e Sabores da Maúnça


Deixando a Serra da Gardunha (mas mantendo-a à vista sempre que possível), fomos no último Domingo até à acolhedora aldeia do Açor, na Serra da Maúnça, onde decorreu a XIV Mostra de Artes e Sabores da Maúnça. O percurso de 6,5km iniciou-se na aldeia da Enxabarda, por entre casarios de xisto, passando depois por uma paisagem onde as encostas de pinhal, entre-cortadas por terrenos delimitados por muros em xisto, foram a pouco e pouco dando lugar a castanheiros. À chegada esperavam-nos deliciosas iguarias que nos ajudaram a recuperar forças.



Um dos momentos de pausa que não o foram. À medida que os caminheiros iam chegando, o cansaço desaparecia perante a visão das castanhas ali à mão de... apanhar. 


A chegada ao Açor com uma belíssima paisagem que se estende a perder de vista.

A foto da praxe, junto a um dos belíssimos recantos da aldeia.



À chegada, fomos surpreendidos pelos bombos do Rancho Folclórico do Souto da Casa, um comité de recepção de altíssimo nível! Voltaram a brindar-nos com a sua animação à hora do almoço, enquanto nos deliciávamos com algumas iguarias servidas pela Tasca do Ribeiro.


Açor, sinónimo de hospitalidade

Esta festa anual destaca-se pela forma como os habitantes da aldeia do Açor se esforçam, ano após ano, para a manterem genuína, fiel ao seu conceito original de festival de comida típica num ambiente acolhedor, quase familiar. Há regras de ouro: os produtos têm que ser caseiros, a castanha tem que estar presente em cada tasquinha, seja na forma original, de doces ou -claro está!- na forma líquida e os visitantes têm de deixar o Açor satisfeitos e com vontade de regressar. 

Este é também um evento de reencontro dos filhos do Açor já que muitos aproveitam a oportunidade para percorrerem os caminhos da emigração em sentido inverso, vindo também dar o seu contributo para que tudo corra bem.



Este ano os Caminheiros da Gardunha tiveram o seu próprio espaço durante o evento.


Uma novidade! Os porta-chaves e pregadeiras em forma de castanha, fruto do trabalho conjunto da Isabel, da Débora, da Ana e da Cristina, que muitos fizeram questão de levar para casa.


Os magustos tradicionais são momentos-chave da festa. À sua volta partilham-se as castanhas, que o calor faz saltitar de mão para mão, e uma belíssima jeropiga. 

Quando tudo chega ao fim, fica inevitavelmente uma sensação de nostalgia mas também a certeza de que é tempo de recomeçar a contar os dias até à próxima Mostra de Artes e Sabores. Um sentimento que as palavras do nosso Diamantino traduzem na perfeição:

"Voltou o sossego, a calma, que a chuva miudinha ajuda a sentir. O Açor cala o frenesim de dois dias e outros mais, para quem produziu e fez os tesouros gastronómicos que foram servidos nos dias da Mostra de Artes Sabores da Maunça. Alguns dos seus aqui vieram, só para participar com o seu trabalho e alegria. Uma tradição que não se mede pelos milhares de visitantes mas sim pela qualidade do que se compra e saboreia. Visitante que conhece já, e trata as pessoas pelo nome, num convívio fraterno, único pelos motivos que em tudo transforma a aldeia plantada na Maunça, da qual se orgulham e tanto sabe receber. 

Aqui se vem para repetir sensações e sabores, outros recordam e visitam familiares por isso também é a festa da fraternidade. Quando voltarem dias melhores e quando voltar alguma da justiça social que nos roubam, a festa crescerá: mais alegria, mais, e mais gente…."


Agradecimentos

Como o impõem a gratidão e a mais elementar justiça, os Caminheiros da Gardunha agradecem a todos os que contribuíram para a realização da caminhada e ainda para a nossa presença permanente nos dois dias da Mostra de Artes e Sabores da Maúnça. São eles: a Associação Recreativa e Cultural do Rancho Folclórico "Pastores do Açor", a Junta de Freguesia do Castelejo, o Sr. Joaquim, o inexcedível pessoal da Casa da Avó e da Tasca do Ribeiro e ainda o Sr. Alberto Guedes, da Câmara Municipal do Fundão. Por um último, um agradecimento especial à população do Açor pela hospitalidade com que nos acolheu.

Caminhada ao redor do Monte de São Brás


A caminhada do último Domingo levou-nos num passeio ao redor do monte de São Brás, já a vestir-se em cores de Outono. A meteorologia bastante favorável tornou o percurso ainda mais agradável à medida que alternávamos entre as paisagens de pinhal, souto e pomares de cerejeiras, também estas a querer competir com os castanheiros nas cores douradas.

O percurso: 7,5km

Muito mais que apenas mais um monte

O monte de São Brás é, para além de um local belíssimo onde se vive e respira natureza, também um sítio com muitas histórias para contar. Nem toda a gente sabe que, sob os castanheiros, se escondem os vestígios de um castro, uma povoação fortificada que foi habitada pelos nossos antepassados "lusitanos", há cerca de 3.000 anos atrás, e que se encontrava protegida por duas imponentes cinturas de muralhas. Estas são ainda hoje bem visíveis, sobretudo para quem chega ao monte vindo do sítio dos "4 caminhos".

O belíssimo caminho que passa pelo cume do monte, devidamente atapetado

Também neste monte existiu uma capela dedicada a São Brás, construída antes do ano 1395, data em que foi pela primeira vez mencionada. Abandonada e mais tarde usada como estábulo, acabaria por ser destruída no século XVII ou XVIII por ordem bispal.


Na zona do pinhal do monte de São Brás, alguns caminheiros detêm-se para admirar a vista para Alcongosta junto a uma laje com "covinhas". Esta laje terá tido um significado ritual importante para os antigos habitantes do monte.

Nunca é demais dizer que quem quiser participar nas caminhadas de Domingo é muito bem-vindo. Todas as semanas realizamos um percurso diferente, variando também nos níveis de dificuldade. No próximo Domingo a caminhada muda de cenário para a Serra da Maúnça conforme podem ler clicando aqui, num percurso que irá ligar a Enxabarda ao Açor onde decorre a XIV Mostra de Artes e Sabores da Maúnça. É preciso dizer mais?

Fotos por Mafalda Salvado, sócia nº 356

Caminhada Rota dos Castanheiros - MAÚNÇA


No âmbito do programa da XIV Mostra de Artes e Sabores da Maúnça, que irá decorrer nos próximos dias 8 e 9 de Novembro na aldeia do Açor, os Caminheiros da Gardunha irão dinamizar a caminhada pela Rota dos Castanheiros da Maúnça. Trata-se de uma actividade aberta a todos os interessados, sócios e não sócios.


Percurso previsto:


O percurso é linear, com uma extensão de cerca de 6,5km e dificuldade média, e permite conhecer as construções em xisto existentes na Enxabarda e no Açor, ligando depois as aldeias através de caminhos de terra batida que atravessam pinhais e soutos, estes com castanheiros de impressionantes dimensões, assim como zonas agrícolas tradicionais, cujos terrenos foram arrancados às íngremes encostas do vale e delimitados com muros de xisto, ao preço de muito suor e incontáveis horas de trabalho.

O ponto de encontro é junto à capela de Nª Srª da Boa Viagem, na Enxabarda às 8h30 da manhã. Após o almoço, haverá transporte de volta ao ponto de partida.

Quem quiser recuperar forças no final da caminhada poderá inscrever-se para o almoço, tendo a possibilidade de escolher entre chanfana e fritada mista. Para o almoço o número de inscrições é limitado pelo que será importante inscrever-se o mais cedo possível.

Inscrições

Caminhada - Gratuita
Almoço - 5 "castanhas"

Inscrições / mais informações: 
caminheirosdagardunha@gmail.com 
Tlm 965750408

Rota das Faias - Alteração de data

Nova data:

Dado que nos chegaram repetidas informações dando conta que, ao contrário do que inicialmente nos tinha sido comunicado, as faias ainda não vestiram as suas melhores roupas de Outono, e uma vez que se pretende que os participantes experimentem o melhor deste percurso, decidimos alterar a data de realização desta caminhada. 

Assim a caminhada pela Rota das Faias de Manteigas realizar-se-á no próximo dia 23 de Novembro e não no dia 2 como inicialmente previsto, mantendo-se o plano inalterado no que diz respeito à hora e ponto de encontro. Acreditem, vai valer a pena! 

No dia 2 de Novembro, quem não quiser abdicar da prática da caminhada é bem-vindo se quiser juntar-se a nós para a habitual caminhada de Domingo de manhã. O ponto de encontro é, como habitualmente, o Largo da Senhora da Conceição, no Fundão às 8h da manhã. Até lá!

Próxima caminhada: Rota das Faias (Manteigas)



No próximo Domingo vamos caminhar pelos contra-fortes da Serra da Estrela e explorar a Rota das Faias, em Manteigas. Trata-se de uma caminhada de média dificuldade e que terá uma extensão de cerca de 7km por bosques de castanheiros e -claro está!- faias, com vista para o Vale Glaciar do Zêzere (mais informações neste link).

No final, para retemperar as forças e antes do regresso, esperam-nos as deliciosas feijocas de Manteigas (valor do almoço suportado por cada participante). 

Os interessados deverão inscrever-se previamente através do nosso e-mail caminheirosdagardunha@gmail.com ou através do nº de telemóvel 965750408. 

O ponto de encontro é o largo da Senhora da Conceição, pelas 7h30 da manhã. Os participantes deverão levar roupa e calçado adequado ao percurso e às condições meteorológicas, água e um reforço alimentar. 

Vemos-nos no Domingo?

Um passeio ao santuário de Nª Srª da Gardunha


O percurso (10km):



Como já vem sendo hábito há vários anos, cada Domingo significa uma nova caminhada sempre por um percurso diferente. No último fim-de-semana fomos até à belíssima ermida de Nossa Senhora da Gardunha, junto à ribeira com o mesmo nome no Souto da Casa. Foi uma caminhada que permitiu aos participantes descobrir alguns recantos menos conhecidos da Serra da Gardunha, agora prestes a entrar no auge da sua beleza outonal.



Quem se quiser juntar a nós só terá que aparecer ao Domingo de manhã, pelas 8h00, no Largo da Sra da Conceição. Há sempre um percurso novo para descobrir.

Torne-se sócio e contribua para a reflorestação da Serra da Gardunha!

Apesar de toda a sua beleza, existem ainda zonas da nossa querida Serra da Gardunha onde são bem visíveis as cicatrizes dos incêndios que a devastaram num passado recente. Sendo a Gardunha a inspiração maior da existência dos Caminheiros, entendemos que é nosso dever trabalhar e sensibilizar consciências no sentido de contribuir, de forma activa, para a sua valorização natural e paisagística

É pois com esse objectivo que lançamos a campanha UM SÓCIO, UMA ÁRVORE através da qual, por cada novo sócio dos Caminheiros uma árvore será plantada na Serra da Gardunha. Estas acções de reflorestação serão devida a atempadamente anunciadas para que os novos sócios possam, se assim o entenderem, plantarem pelas suas mãos as árvores que apadrinharam.

A partir de agora, ao fazer-se sócio dos Caminheiros da Gardunha, para além de contribuir e poder participar nas actividades regulares desta colectividade, estará também a contribuir para a reflorestação da Serra da Gardunha.



Regressam as caminhadas!

No cumprimento do plano anual previamente estabelecido, com a chegada de Setembro regressam também as caminhadas semanais dos Caminheiros da Gardunha. Trata-se de uma excelente oportunidade para praticar uma actividade saudável, descobrindo ao mesmo tempo os recantos e algumas curiosidades da nossa região.

A primeira tem lugar já no Domingo e irá levar os participantes a um percurso onde, à vista da paisagem deslumbrante da Cova da Beira, se cruzam Gil Vicente e Frei Diogo da Silva. Sabe o que têm em comum?

O encontro está marcado para as 8h00 no Largo da Senhora da Conceição. Vamos a isso!


Caminhadas de Setembro
(Clicar na imagem para ampliar)


RCB: "CAMINHEIROS DA GARDUNHA ULTRAPASSAM IMPASSE DIRECTIVO"

Notícia RCB. Clicar sobre a imagem para ler a notícia completa.


Porque ainda há um longo caminho a percorrer

Caros amigos:

Quero em primeiro lugar agradecer todo o apoio e o carinho que nos foi dispensado desde a primeira hora, com palavras de apoio e encorajamento e ainda com uma manifesta vontade de ajudar. Foi realmente uma notável prova de valor humano e de um enorme amor por esta casa. 

Cresci ouvindo falar dos Caminheiros uma associação cuja génese reside num grupo que começou a caminhar quando eu nem sequer o sabia fazer e que sempre se destacou pela qualidade e quantidade das suas iniciativas. 

Falamos de uma instituição que é o bastião de um Fundão bairrista, um Fundão feito de gente com profundo amor à sua terra, gente voluntariosa que quando toca a reunir sabe colocar as diferenças de lado e trabalhar em prol de um objectivo comum. Isto é um verdadeiro exemplo daquilo que deve ser o associativismo e é aquilo a queremos dar continuidade. Com gente nova e capaz, esperando que muitos mais se juntem a nós, com ideias novas mas sempre fiéis à matriz identitária dos Caminheiros da Gardunha. Esperamos nos próximos 2 anos estar à altura das expectativas criadas e da responsabilidade que este cargo exige.

É agora tempo de calçar as botas e de continuar esta caminhada, todos juntos, porque se até aqui já muito se percorreu, não temos dúvidas de que os Caminheiros da Gardunha ainda têm um longo caminho a percorrer. 

Vamos a isso! 

David Caetano
Presidente dos Caminheiros da Gardunha

Eleita a nova direcção dos Caminheiros

Realizou-se no passado dia 26 de Julho, na sede dos Caminheiros da Gardunha, a Assembleia Geral eleitoral na qual foi eleita por unanimidade a nova direcção dos Caminheiros. Pondo fim ao impasse directivo, esta nova direcção, que irá orientar os destinos desta associação durante o biénio 2015/2016, alia a veterania de alguns Caminheiros já com provas dadas à juventude de novos elementos.

Com a responsabilidade de injectar uma nova dinâmica nesta associação já histórica do Fundão, a nova direcção irá procurar manter as actividades que nos últimos anos foram a imagem de marca dos Caminheiros, dinamizando ainda um conjunto de novas actividades que prometem dar que falar.