"A pior das mortes é a ingratidão"
Esta frase foi proferida pelo próprio Luís da Silva Carvalho na última assembleia geral a que presidiu nos Caminheiros da Gardunha, em Fevereiro último. Não era um lamento, muito longe disso. Era apenas o início de um discurso breve mas sentido que usou para motivar a união dos sócios da colectividade em torno dos corpos sociais, para com isso motivar por sua vez a direcção a renovar o seu mandato.
Luís da Silva Carvalho era assim, sempre preocupado em promover a concórdia, a participação e a solidariedade por onde passava. Também se entregava apaixonadamente ao associativismo, compensando a gradual falta de fulgor físico com a sua força de vontade, nunca se negando a ajudar. Aliás, foi essa vontade de ajudar, que o levou a continuar por mais dois anos à frente da Mesa da Assembleia Geral dos Caminheiros da Gardunha em 2014, apesar de, como não se cansava de dizer, "já não ter idade para estas coisas". Ainda bem que o fez.
Ao longo dos últimos dois anos, nunca falhou a esta associação, cumprindo de forma diligente a abnegada o seu papel e -sempre!- incentivando e elogiando "a juventude" que chegara aos corpos sociais. Eram esta entrega, esta indisfarçável generosidade e preocupação para com os que o rodeavam que definiam o grande Ser Humano que era.
Ninguém encarnou melhor o espírito associativo que ele. Os Caminheiros da Gardunha foram apenas uma das muitas colectividades e instituições que nas últimas décadas tiveram o seu cunho e que ainda hoje têm indisfarçáveis marcas do seu legado.Qual metáfora de uma vida dedicada ao associativismo, quis o destino que Luís da Silva Carvalho cessasse de respirar apenas no dia em que oficialmente deixou de ser o Presidente da Mesa da Assembleia Geral dos Caminheiros da Gardunha, cumprindo a sua promessa de levar o mandato até ao fim.
Quando o lamento da sirene se fez ouvir na hora da despedida, reverberou no vazio deixado por Luís da Silva Carvalho. Pela forma como viveu merece a melhor das mortes, a de uma profunda gratidão que pode e deve ser materializada para perpetuar a sua memória. A memória de uma vida que se fez a servir com generosidade e rectidão a sua comunidade.
Ao longo dos últimos dois anos, nunca falhou a esta associação, cumprindo de forma diligente a abnegada o seu papel e -sempre!- incentivando e elogiando "a juventude" que chegara aos corpos sociais. Eram esta entrega, esta indisfarçável generosidade e preocupação para com os que o rodeavam que definiam o grande Ser Humano que era.
Ninguém encarnou melhor o espírito associativo que ele. Os Caminheiros da Gardunha foram apenas uma das muitas colectividades e instituições que nas últimas décadas tiveram o seu cunho e que ainda hoje têm indisfarçáveis marcas do seu legado.Qual metáfora de uma vida dedicada ao associativismo, quis o destino que Luís da Silva Carvalho cessasse de respirar apenas no dia em que oficialmente deixou de ser o Presidente da Mesa da Assembleia Geral dos Caminheiros da Gardunha, cumprindo a sua promessa de levar o mandato até ao fim.
Quando o lamento da sirene se fez ouvir na hora da despedida, reverberou no vazio deixado por Luís da Silva Carvalho. Pela forma como viveu merece a melhor das mortes, a de uma profunda gratidão que pode e deve ser materializada para perpetuar a sua memória. A memória de uma vida que se fez a servir com generosidade e rectidão a sua comunidade.
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